Nesse nosso nó que somos nós

20:27


Vendo por outro angulo é fácil notar aquela minha inocência e fragilidade pelo diferente. Caí sozinha, como uma criança que coloca o dedo na tomada, sem saber que pode levar choque. Mas, ninguém se importou, não quis que ninguém se importasse, senti a dor quietinha sem incomodar ninguém, até passar; E passou.
Pode parecer drama relembrar e eu sei que os ponteiros do relógio já deram milhares de voltas, que o calendário mudou e passaram-se os anos, e alguns sentimentos foram meramente descartados sem dor ou peso algum, só sumiu entre as intempéries da vida… Não aceitei - por um tempo - E me iludi na hipótese de sentir saudades… O que eu estou tentando dizer é que talvez, inconscientemente eu nunca te amei… ou não…  O que é amar? tudo que pregam por aí é tão diferente do que senti, mas naquelas poesias que li, nos encontrava em cada palavra. Estranho.  Talvez esquecer não é meu forte, mas meu coração foi anestesiado e não sei mais o que sinto. Deixo as palavras me conduzirem até chegar em alguma resposta nesse nosso nó que somos nós. 


Franciele Mariano

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